Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 18 de 18
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
REME rev. min. enferm ; 27: 1518, jan.-2023. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1518177

RESUMO

Introdução: o uso do tabaco em suas diferentes formas continua a ser uma das principais causas de morte evitáveis no Brasil. Com uma história de sucesso notável, o Brasil alcançou uma das maiores reduções significativas na prevalência do tabagismo desde 1990. No entanto, é preocupante que a taxa de declínio do consumo de tabaco tenha diminuído nos últimos anos, conforme sugerem as pesquisas. Objetivos: o presente estudo teve como objetivo comparar os resultados de três pesquisas domiciliares realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Métodos: foi realizada a comparação da prevalência do uso de tabaco entre entrevistados com 18 anos ou mais, assim como foi avaliada a porcentagem de mudanças na prevalência entre 2008, 2013 e 2019, usando dados de três pesquisas: The Global Tobacco Adult Survey, do ano de 2008, e a Pesquisa Nacional de Saúde do Brasil, dos anos de 2013 e 2019. Além disso, analisamos a prevalência no Brasil e seus estados de acordo com idade, gênero, nível educacional e raça. Resultados: a prevalência do tabagismo ativo diminuiu 19% entre 2008 e 2013, passando de 18,2% (IC 95%: 17,7;18,7%), em 2008, para 14,7% (IC 95%: 14,2;15,2%), em 2013. No entanto, em 2019, a prevalência foi de 12,6% (IC 95%: 12,2;13,0%), revelando uma redução de 14,3%. O tabagismo foi maior entre a população com baixo nível de escolaridade, status de renda mais baixo e raça/cor da pele preta e parda. Conclusão: a prevalência do tabagismo diminuiu no Brasil nas últimas três décadas. No entanto, recentemente, houve uma redução na intensidade da queda, exigindo atenção e análise cuidadosa das estratégias de prevenção e abandono do tabagismo.(AU)


Assuntos
Humanos , Tabagismo/epidemiologia , Estratégias de Saúde , Fumantes/estatística & dados numéricos , Política de Saúde , Brasil , Características de Residência , Inquéritos e Questionários/estatística & dados numéricos , Prevenção do Hábito de Fumar
2.
REME rev. min. enferm ; 26: e1451, abr.2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1406463

RESUMO

RESUMO Objetivo: descrever as prevalências de fatores de risco e de proteção para as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) em escolares brasileiros no ano de 2019 e compará-las às de 2015. Método: estudo transversal realizado com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2015 e 2019. Para 2019, estimaram-se as prevalências e os intervalos de confiança de 95% (IC95%) dos indicadores alimentação, atividade física e comportamento sedentário e uso de drogas lícitas e ilícitas, considerando o sexo, a dependência administrativa da escola e a Unidade da Federação. Para comparar esses indicadores com o ano de 2015, considerouse a população total. Resultados: ao comparar 2015 com 2019, observou-se uma redução do consumo de frutas (2015: 30,9% - IC95% 29,6-32,3; 2019: 26,9% - IC95% 26,3-27,6), refrigerante (2015: 27,2% - IC95% 25,6-28,9; 2019: 17,2% - IC95% 16,6-17,8), guloseimas (2015: 40,6% - IC95% 39,0-42,1; 2019: 32,8% - IC95% 32,1-33,4) e de atividade física (2015: 31,6% - IC95% 30,1-33,2; 2019: 28,1% - IC95% 27,4-28,8); por outro lado, foi observado um aumento da embriaguez (2015: 27,2% - IC95% 25,4-28,9; 2019: 47,0% - IC95% 46,0-47,9). Conclusão: ao comparar as edições de 2015 e 2019 da Pesquisa, perceberam-se mudanças nas prevalências de fatores de risco e de proteção para as DCNT. Esses resultados reforçam a importância das estratégias e ações para promoção da saúde dos adolescentes, especialmente por ser um grupo em fase de grandes transformações e psicobiológicas e sociais.


RESUMEN Objetivo: describir la prevalencia de los factores de riesgo y protección de las enfermedades crónicas no transmisibles (ECNT) en los e studiantes brasileños en 2019 y compararla con la de 2015. Método: est udio transversal con datos de la Encuesta Nacional de Salud Escolar de 2015 y 2019. Se estimó la prevalencia y los inter valos de conf ian za del 95% (IC95%) de los indicadores de alimentación, actividad física y comportamiento sedentario y consumo de drogas lícitas e ilícitas, según sexo, dependencia administrativa del centro escolar y Unidad Federativa para 2019. Para la comparación de estos indicadores con el año 2015, se consideró la población total. Resultados: al comparar 2015 con 2019, se observó una reducción en el consumo de frutas (2015: 30,9% - IC95% 29,6-32,3; 2019: 26,9% - IC95% 26,3-27,6), refrescos (2015: 27,2% - IC95% 25,6-28,9; 2019: 17,2% - IC95% 16,6-17,8), golosinas (2015: 40,6% - IC95% 39,0-42,1; 2019: 32,8% - IC95% 32,1-33,4), la actividad física (2015: 31,6% - IC95% 30,1-33,2; 2019: 28,1% - IC95% 27,4-28,8) y el aumento de la embriaguez (2015: 27,2% - IC95% 25,4-28,9; 2019: 47,0% - IC95% 46,0-47,9). Conclusión: hubo cambios en la prevalencia de los factores de riesgo y protección de las ECNT al comparar las ediciones de 2015 y 2019 de la Encuesta. Estos resultados refuerzan la importancia de las estrategias y acciones de promoción de la salud de los adolescentes, sobre todo porque se trata de un grupo que experimenta grandes transformaciones psicobiológicas y sociales.


ABSTRACT Objective: to descr ibe the prevalence values of ri sk and protect ion factors for chronic non-communicable diseases (CNCDs) among Brazilian students in 2019 and to compare them with those from 2015. Method: a cross-sectional study conducted with data f rom the 2015 and 2019 National School Health Survey (Pesqui sa Nacional de Saúde do Escolar, PeNSE). For 2019, the prevalence value s and 95% confidence inter vals (95% CI) of the indicators regarding diet, physical activit y and sedentary behavior, and use of licit and illicit drugs were estimated, con sidering gender, the school's administrative system and the Federation Unit. The total population was considered to compare these indicators with those from 2015. Results: when comparing 2015 to 2019, a reduction was observed in fruit consumption (2015: 30.9% - 95% CI: 29.6-32.3; 2019: 26.9% - 95% CI: 26.3-27.6), soft drinks (2015: 27.2% - 95% CI: 25.6-28.9; 2019: 17.2% - 95% CI: 16.6-17.8), sweet treats (2015: 40.6% -95% CI: 39.0-42.1; 2019: 32.8% - 95% CI: 32.1-33.4) and physical activity (2015: 31.6% - 95% CI: 30.1-33.2; 2019: 28.1% - 95% CI: 27.4-28.8); on the other hand, an increase in alcohol consumption was noticed (2015: 27.2% - 95% CI: 25.4-28.9; 2019: 47.0% - 95% CI: 46.0-47.9). Conclusion: when comparing the 2015 and 2019 edition s of the Sur vey, changes were perceived in the prevalence value s of ri sk and protect ion factors for CNCDs. These results reinforce the importance of the strategies and action s to promote adolescents' health, especially for being a group undergoing a pha se marked by major psychobiological and social transformations.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Fatores de Risco , Doenças não Transmissíveis , Serviços de Saúde Escolar , Estudantes , Comportamento , Estudos Transversais , Fatores de Proteção
3.
REME rev. min. enferm ; 26: e1456, abr.2022. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1422462

RESUMO

RESUMO Objetivo: comparar estimativas de prevalência de indicadores de saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes brasileiros que participaram das edições 2015 e 2019 da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE). Método: estudo transversal que analisou dados de adolescentes escolares de 13 a 17 anos de idade respondentes da PeNSE 2015 e 2019. Estimou-se a prevalência dos indicadores com intervalos de 95% de confiança de acordo com o sexo, a faixa etária, a dependência administrativa da escola e a região. Resultados: destaca-se o aumento da prevalência de iniciação sexual precoce entre os mais novos, 171,2% entre os meninos e 425,2% entre as meninas. Também houve aumento da prevalência de gravidez na adolescência nas regiões Nordeste (376,9%) e Sudeste (416,6%), entre as mais jovens. Entre os adolescentes de 16 e 17 anos, houve redução do uso de preservativo na última relação e aumento na prevalência de recebimento de orientações sobre prevenção de gravidez e sobre HIV/Infecções Sexualmente Transmissíveis, entre os estudantes de escolas públicas. Houve redução na prevalência de acesso a essas orientações nas escolas privadas entre os mais jovens. Em 2019, observou-se redução no uso de pílulas anticoncepcionais entre as adolescentes mais novas das regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste. Conclusão: houve piora na prevalência dos comportamentos sexuais de risco em adolescentes brasileiros, incluindo o aumento da gravidez em algumas regiões do país. Ressalta-se a importância da cooperação entre os serviços de saúde e de educação, que devem estar alinhados para promover melhores hábitos de vida, destacando os de saúde sexual e reprodutiva entre os jovens.


RESUMEN Objetivo: comparar las estimaciones de prevalencia de los indicadores de salud sexual y reproductiva de los adolescentes brasileños que participaron en las ediciones 2015 y 2019 de la Encuesta Nacional de Salud Escolar (PeNSE). Método: estudio transversal que analizó los datos de los adolescentes escolares de 13 a 17 años encuestados en la PeNSE 2015 y 2019. La prevalencia de los indicadores se estimó con intervalos de confianza del 95% según el sexo, el grupo de edad, la dependencia administrativa del centro escolar y la región. Resultados: Se distingue el aumento de la prevalencia de la iniciación sexual precoz, entre los más jóvenes, 171,2% entre los chicos y 425,2% entre las chicas. También hubo aumento de la prevalencia de embarazo en la adolescencia en las regiones Nordeste (376,9%) y Sudeste (416,6%), entre los más jóvenes. Entre los adolescentes de 16 y 17 años, hubo reducción del uso del preservativo en la última relación y aumento en la prevalencia de recibir orientación sobre prevención de embarazo y sobre VIH/infecciones sexualmente transmisibles, entre los alumnos de escuelas públicas. La prevalencia del acceso a esta orientación en las escuelas privadas se redujo entre los más jóvenes. En 2019, se redujo el uso de píldoras anticonceptivas entre los adolescentes más jóvenes de las regiones Norte, Sureste y Centro-Oeste. Conclusión: hubo un empeoramiento de la prevalencia de los comportamientos sexuales de riesgo en los adolescentes brasileños, incluyendo un aumento de los embarazos en algunas regiones del país. Se destaca la importancia de la cooperación entre los servicios sanitarios y educativos, que deben estar alineados, para promover mejores hábitos de vida, destacando los de salud sexual y reproductiva entre los jóvenes.


ABSTRACT Objective: to compare prevalence estimates of sexual and reproductive health indicators among Brazilian adolescents who participated in the 2015 and 2019 editions of the National School Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, PeNSE). Method: a cross-sectional study that analyzed data from in-school adolescents aged from 13 to 17 years old who answered the 2015 and 2019 editions of PeNSE. Prevalence of the indicators was estimated with 95% confidence intervals according to gender, age group, the school's administrative system and region. Results: the increase in the prevalence of early initiation of sexual activity stands out among the youngest adolescents: 171.2% in the boys and 452.2% in the girls. An increase in the prevalence of teenage pregnancy was also recorded in the Northeast (376.9%) and Southeast (416.6%) regions in the youngest subjects. Among the in-school adolescents aged 16 and 17 from public institutions there was a reduction in condom use in the last intercourse and an increase in the prevalence of receiving guidelines on pregnancy prevention and about HIV/Sexually Transmitted Infections. There was a reduction in the prevalence of access to these guidelines in private schools among the youngest students. In 2019, a reduction in the use of contraceptive pills was observed among the youngest female adolescents from the North, Southeast and Midwest regions. Conclusion: the prevalence of risk sexual behaviors worsened among Brazilian adolescents, including an increase in the number of pregnancies in some regions of the country. The importance of cooperation between the health and education services is emphasized, which should be aligned to promote better life habits, with those related to sexual and reproductive health among young people standing out.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Comportamento Sexual , Indicadores Básicos de Saúde , Anticoncepção , Saúde do Adolescente , Saúde Reprodutiva , Política de Saúde , Gravidez na Adolescência/prevenção & controle , Infecções Sexualmente Transmissíveis/prevenção & controle , Educação em Saúde , Preservativos
4.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(spe1): e2021364, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1384906

RESUMO

Objetivo: Monitorar o alcance das metas pactuadas nos planos de enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs). Métodos: Estudo transversal, com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013 e 2019. Avaliaram-se as metas, até 2025, para inatividade física, consumo de bebidas alcoólicas, sal/sódio, uso do tabaco, hipertensão arterial, diabetes, excesso de peso, obesidade, cobertura do Papanicolau e terapia medicamentosa e aconselhamento pelo cálculo de razões de prevalência (RP). Resultados: Foram avaliados 60.202 indivíduos em 2013 e 88.531 em 2019. As metas para inatividade física (RP = 0,88; IC95% 0,86;0,90) e cobertura do Papanicolau (79,4%; IC95% 78,3;80,3) foram alcançadas. Reduziu-se o uso do tabaco, mas abaixo da meta. As prevalências de hipertensão, diabetes, excesso de peso, obesidade e consumo de bebidas alcoólicas aumentaram, e as metas não serão atingidas. Conclusão: Dois indicadores alcançaram as metas pactuadas, contudo é necessário avançar em ações e políticas para cumprir as demais.


Objetivo: Monitorear el logro de las metas acordadas para el control y prevención de Enfermedades Crónicas No Transmisibles. Métodos: estudio transversal, con datos de la Pesquisa Nacional de Saúde 2013 y 2019. Se evaluaron las metas hasta 2025: inactividad física, consumo de alcohol, sal/sodio, tabaquismo, hipertensión, diabetes, sobrepeso, obesidad, Papanicolaou cobertura y terapia y asesoramiento farmacológico. Calculado la razón de prevalencia (RP). Resultados: Un total de 60,202 individuos fueron evaluados en 2013 y 88,531 en 2019. Se alcanzaron los objetivos de inactividad física (RP = 0,88; IC95%: 0,86;0,90) y cobertura de la prueba de Papanicolaou (79,4%; IC95%: 78,3;80,3). El consumo de tabaco se redujo, pero por debajo del objetivo. Se incrementó hipertensión, diabetes, sobrepeso, obesidad y consumo de alcohol y no se alcanzarán las metas. Conclusión: Dos indicadores alcanzaron las metas acordadas, sin embargo, es necesario avanzar en acciones y políticas para cumplir con los demás.


Objective: To monitor the achievement of the action plans for the prevention and control of Non-Communicable Diseases agreed-upon targets. Methods: Cross-sectional study, with data from the 2013 and 2019 National Health Survey. The following targets, up to 2025, were evaluated: physical inactivity, alcohol consumption, salt/sodium, tobacco use, high blood pressure, diabetes, overweight, obesity, cervical cytology testing, and drug therapy and counseling. To check whether the targets were achieved, the prevalence ratio was calculated (PR). Results: 60,202 individuals were assessed in 2013, and 88,531 in 2019. The targets for physical inactivity (PR = 0.88; 95%CI 0.86;0.90) and cervical cytology coverage (79.4%; 95%CI 78.3;80.3) were achieved. Tobacco use was reduced, albeit below the target. The prevalence of hypertension, diabetes, overweight, obesity and alcohol consumption increased, and the targets will not be attained. Conclusion: Two indicators reached the agreed targets, however it is necessary to advance in actions and policies to meet the others.


Assuntos
Humanos , Objetivos Organizacionais , Doença Crônica/epidemiologia , Inquéritos Epidemiológicos , Brasil/epidemiologia , Doenças não Transmissíveis
5.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(spe1): e2021382, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1384917

RESUMO

Objetivo: Comparar indicadores de cuidado assistencial em adultos com diagnóstico médico de diabetes mellitus (DM) no Brasil em 2013 e 2019, e analisar esses indicadores, em 2019, segundo características sociodemográficas. Métodos: Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013 e 2019. Foram avaliados os indicadores de cuidado em pessoas com diagnóstico médico de DM. Resultados: A prevalência de DM aumentou de 6,2% (2013) para 7,7% (2019). Entre 2013 e 2019, ocorreu aumento no uso de medicamentos (de 80,2% para 88,8%) e de assistência médica (de 73,2% para 79,1%), houve redução no uso de medicamentos da Farmácia Popular (de 57,4% para 51,5%) e no acompanhamento com mesmo médico (de 65,2% para 59,4%). Em 2019, pessoas do sexo masculino, mais jovens, de raça/cor da pele preta e parda, menores escolaridade e renda apresentaram pior desempenho nos indicadores. Conclusão: A maioria dos indicadores permaneceu semelhante durante os últimos cinco anos, com diferenças segundo características sociodemográficas em 2019.


Objetivo: Comparar indicadores de atención de salud para adultos con diagnóstico médico de diabetes mellitus (DM) en Brasil, en 2013 y 2019, y analizar estos indicadores, en 2019, según características sociodemográficas. Métodos: Estudio transversal con datos de la Encuesta Nacional de Salud de 2013 y 2019. Se evaluaron indicadores de atención en personas con diagnóstico médico de DM. Resultados: La prevalencia de DM aumentó del 6,2% (2013) al 7,7% (2019). Entre 2013 y 2019 hubo aumento en uso de medicamentos (80,2% a 88,8%) y de atención médica (73,2% a 79,1%), reducción en uso de medicamentos de Farmacia Popular (57, 4% a 51,5%) y seguimiento con mismo médico (65,2% a 59,4%). En 2019, personas de sexo masculino, más jóvenes, de la raza/color de piel negra y mestiza, menor nivel educativo e ingresos mostraron un peor desempeño en los indicadores. Conclusión: La mayoría de los indicadores se mantuvieron similares durante los últimos cinco años, con diferencias según las características sociodemográficas en 2019.


Objective: To compare health care indicators for adults with medical diagnosis of diabetes mellitus (DM) in Brazil, in 2013 and 2019, and analyze the indicators for 2019 according to sociodemographic characteristics. Methods: Cross-sectional study using data from the 2013 and 2019 National Health Survey. Care indicators were evaluated in people with medical diagnosis of DM. Results: DM prevalence increased from 6.2% (2013) to 7.7% (2019). Between 2013 and 2019, there was an increase in the use of medications (from 80.2% to 88.8%) and of medical care (from 73.2% to 79.1%), a reduction in the use of Popular Pharmacy Program medications (from 57.4% to 51.5%) and in follow-up with the same physician (from 65.2% to 59.4%). In 2019, poorer indicators were observed for individuals who were male, younger, Black and Brown, and with lower education and income. Conclusion: Most indicators remained similar in the last five years, with differences according to sociodemographic characteristics in 2019.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde , Diabetes Mellitus/terapia , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Doença Crônica/epidemiologia , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Acesso aos Serviços de Saúde
6.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(spe1): e2021369, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1384919

RESUMO

Objetivo: Descrever a prevalência de hipertensão arterial (HA), segundo características sociodemográficas, no Brasil, e analisar os indicadores relacionados ao acesso aos serviços de saúde e orientações para controle do agravo no país. Métodos: Estudo transversal descritivo utilizando a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019. Estimou-se a prevalência de HA com intervalo de confiança de 95% (IC95%), além das proporções dos indicadores da HA. Resultados: Foram 88.531 os entrevistados, dos quais 23,9% autorreferiram HA, mais prevalente entre o sexo feminino (26,4%) e idosos (55,0%). Entre aqueles que autorrelataram HA, 57,8% referiram atenção médica nos últimos seis meses; a maioria recebeu orientações sobre autocuidado; 66,1% foram atendidos em serviço público de saúde; e 45,8%, em unidade básica de saúde (UBS). Conclusão: A prevalência de HA na população brasileira foi alta, com a maioria das pessoas que autorreferiram o agravo sendo atendidas em serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), onde receberam orientações sobre promoção da saúde


Objetivo: Describir la prevalencia de hipertensión arterial (HA) según características sociodemográficas en Brasil y analizar los indicadores relacionados con el acceso a los servicios de salud y orientaciones para su control. Métodos: Estudio descriptivo transversal utilizando la Encuesta Nacional de Salud 2019. Se estimó la prevalencia de HA con intervalo de confianza del 95% (IC95%) y proporciones de los indicadores de la HA. Resultados: Hubo 88.531 entrevistados, de los cuales 23,9% declararon haber HA, con mayor prevalencia entre el sexo femenino (26,4%) y ancianos (55,0%). Entre los autodeclarados con HA, 57,8% recibió atención médica en los últimos seis meses; la mayoría recibió orientación sobre el autocuidado; 66,1% fue atendido en un servicio público de salud y 45,8% en unidad básica de salud. Conclusión: La prevalencia de la HA en la población brasileña fue alta, con la mayoría de las personas que autorreferían al agravio siendo atendidas en los servicios del Sistema Único de Salud (SUS), donde han recibido orientación sobre el autocuidado.


Objective: To describe the prevalence of arterial hypertension according to sociodemographic characteristics in Brazil and to analyze the indicators related to access to health services and guidelines for controlling the disease in the country. Methods: Cross-sectional descriptive study using the National Health Survey (PNS) conducted in 2019. The prevalence of hypertension was estimated with a 95% confidence interval, in addition to the proportions of hypertension indicators. Results: There were 88,531 respondents, of which 23.9% self-reported hypertension, more prevalent among females (26.4%) and the elderly (55.0%). Among those who self-reported hypertension, 57.8% reported medical attention in the last six months; most received guidance on self-care; 66.1% were seen in public health services; and 45.8%, in primary health care units. Conclusion: The prevalence of hypertension in the Brazilian population was high, with most people who self-reported the condition being seen in services of the Brazilian National Health System (SUS), where they received guidance on health promotion.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Acesso à Atenção Primária , Acesso aos Serviços de Saúde , Hipertensão/terapia , Hipertensão/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Inquéritos Epidemiológicos , Agenda de Pesquisa em Saúde
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(supl.1): e00125421, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1374861

RESUMO

This study compared indicators of care and access to health services by adults who self-reported hypertension in 2013 and 2019, analyzing those indicators according to gender, age group, schooling level, and race/color. This is an analytic study with data from the Brazilian National Health Survey (PNS), conducted in 2013 and 2019 in Brazil. The indicators to care and access to health services by individuals with arterial hypertension in both surveys were compared. For 2019, those indicators were analyzed according to sociodemographic characteristics. This study estimated the proportions, prevalence ratio (PR), and their respective 95% confidence intervals (95%CI). In total, 60,202 individuals were evaluated in 2013 and 88,531 in 2019, of these 24.4% reported arterial hypertension in 2013 and 23.9% in 2019. Women received more medical care for hypertension within the last year (PR = 1.07; 95%CI: 1.04; 1.11), had the last physician appointment at an basic health unit (PR = 1.11; 95%CI: 1.05; 1.17) than men. About race/color, black people had more hospitalization for hypertension or some complication (PR = 1.2; 95%CI: 1.05; 1.38) and intense or very intense degree of limitation in performing daily activities (PR = 1.37; 95%CI: 1.06; 1.76). In 2019, inequalities were evidenced and worse indicators were observed for males, black, with low education and young age. Therefore, investments in the Brazilian Unified National Health System, as well as public policies and strategic actions are essential to reduce inequalities, promote health care.


Este estudo comparou indicadores de cuidados e acesso aos serviços de saúde por adultos que se autodeclararam hipertensos em 2013 e 2019, analisando esses indicadores de acordo com o sexo, grupo etário, nível de escolaridade, e rala/cor. Estudo analítico com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizado em 2013 e 2019 no Brasil. Os indicadores de cuidados e acesso aos serviços de saúde por indivíduos com hipertensão arterial em ambos os inquéritos foram comparados. Para 2019, esses indicadores foram analisados de acordo com características sociodemográficas. Este estudo estimou as proporções, as razões de prevalência (RP), e os respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). No total, 60.202 indivíduos foram avaliados em 2013 e 88.531 em 2019, destes 24,4% referiram hipertensão arterial em 2013 e 23,9% em 2019. As mulheres receberam mais cuidados médicos para hipertensão no último ano (RP = 1,07; IC95%: 1,04; 1,11) e a última consulta médica na unidade básica de saúde (RP = 1,11; IC95%: 1,05; 1,17) que homens. Sobre raça/cor, os negros tiveram mais hospitalização por hipertensão ou alguma complicação (RP = 1,2; IC95%: 1,05; 1,38) e grau de limitação intenso ou muito intenso na realização de atividades diárias (RP = 1,37; IC95%: 1,06; 1,76). Em 2019, foram evidenciadas desigualdades e piores indicadores foram observados em homens, negros, com baixa escolaridade e idade jovem. Investimentos no Sistema Único de Saúde brasileiro, bem como políticas públicas e ações são essenciais para reduzir as desigualdades, promover os cuidados de saúde.


Este estudio comparó indicadores de atención y acceso a servicios de salud por parte de los adultos que se autodeclararon hipertensos en 2013 y 2019, analizando estos indicadores según género, grupo de edad, nivel de educación y raza/color. Estudio analítico con datos de la Encuesta Nacional de Salud (PNS) realizada en 2013 y 2019 en Brasil. Se compararon indicadores de atención y acceso a los servicios sanitarios de los individuos con hipertensión en ambas encuestas. Para 2019, estos indicadores se analizaron según características sociodemográficas. Este estudio estimó las proporciones, la razón de prevalencia (RP) y los respectivos intervalos de 95% de confianza (IC95%). En total, 60.202 individuos fueron evaluados en 2013 y 88.531 en 2019, de los cuales 24,4% declaró ser hipertenso en 2013 y 23,9% en 2019. Las mujeres recibieron mas atención médica por hipertensión en el último año (RP = 1,07; IC95%: 1,04; 1,11) y la última consulta médica en unidad básica de salud (RP = 1,11; IC95%: 1,05; 1,17) que los hombres. En cuanto raza/color, los negros tuvieron más hospitalizaciones por hipertensión o alguna complicación (RP = 1,2; IC95%: 1,05; 1,38) y un grado intenso o muy intenso de limitación para realizar actividades diarias (RP = 1,37; IC95%: 1,06; 1,76). En 2019, se evidenciaron desigualdades y se observaron peores indicadores en hombres, los negros, con baja educación y la edad joven. Las inversiones en el Sistema Único de Salud brasileño, así como políticas públicas y acciones son esenciales para reducir las desigualdades, promover la atención sanitaria.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Promoção da Saúde , Hipertensão/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Inquéritos Epidemiológicos , Autorrelato , Acesso aos Serviços de Saúde
8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(supl.1): 2515-2528, jun. 2021. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1278839

RESUMO

Resumo Este estudo teve o objetivo de comparar os padrões de utilização de serviços de saúde, a partir das informações das edições da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), 2013 e 2019. Os dois desfechos "Procura de atendimento relacionado à saúde nas últimas duas semanas" e "Consulta médica nos últimos doze meses" foram analisados segundo fatores socioeconômicos, geográficos, e condições de saúde. Foram usados modelos multivariados de regressão de Poisson para investigar os fatores associados à procura de atendimento de acordo com o motivo (problema de saúde ou prevenção). Entre 2013 e 2019, a prevalência de doenças crônicas aumentou de 15,0% a 22,5%. A proporção de busca de atendimento cresceu de 15,3 a 18,6%, e de uso de médico, de 71,2% a 76,2%, com amplitudes de variação de 61,4-75,8% e 68,0-80,6% entre as regiões Norte e Sudeste. Para atendimento por problema de saúde, não houve associação significativa com rendimento per capita, após o controle das demais covariáveis. Conclui-se que apesar da expansão da cobertura de utilização de serviços de saúde, as persistentes desigualdades regionais indicam necessidades de saúde não atendidas entre os residentes das regiões menos desenvolvidas. Modelos de atenção focados na prevenção e promoção da saúde são necessários.


Abstract This study aimed to investigate changes in the health service use pattern based on information from the 2013 and 2019 National Health Surveys (PNS). The two outcomes, "Seeking health-related care in the past two weeks" and "Medical visit in the last twelve months", were analyzed according to socioeconomic, geographic and health conditions characteristics. Multivariate Poisson regression models were used to investigate the factors associated with seeking care due to a health problem or prevention. The prevalence of chronic diseases increased from 15.0% to 22.5% between 2013 and 2019. The proportion of seeking care increased from 15.3 to 18.6%, and medical visits from 71.2% to 76.2%, ranging from 61.4 to 75.8% and 68.0 to 80.6% between the North and Southeast regions. There was no significant association of seeking care due to a health problem with per capita income, after controlling for the other covariates. We conclude by saying that, despite the expanded coverage of health service use, the persistent regional inequalities indicate unmet health needs among residents of the less developed regions. Health care models focused on prevention and health promotion are required.


Assuntos
Humanos , Serviços de Saúde , Acesso aos Serviços de Saúde , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde , Renda
9.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.2): e210002, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1351750

RESUMO

ABSTRACT Objective Compare the demand and use of health services between 2013 and 2019, and analyze the associated sociodemographic and health variables in 2019. Methods: Cross-sectional study with data from the National Health Survey (PNS) 2013 and 2019. The prevalence and 95% confidence intervals (95% CI) for the demand and use of health services were estimated. In 2019, the differences in the indicators were analyzed according to sociodemographic variables and the crude and adjusted by sex and age prevalence ratios (RP) were estimated. Results: There was an increase of 22% in the demand for health care in the last two weeks, going from 15.3% (95%CI 15.0-15.7) in 2013 to 18.6% (95%CI 18.3-19.0) in 2019. There was a reduction in use in the last two weeks, from 97% (95%CI 96.6-97.4) in 2013 to 86.1% (95%CI 85.4-86.8) in 2019, which was observed for most Federation Units. In 2019, the demand for care was greater among women, the elderly, those with high schooling, individuals with health insurance and poor self-rated health. They obtained greater access to health services in the fifteen days prior to the survey: men, children or adolescents up to 17 years of age, people with health insurance and poor health self-assessment. Conclusion: The demand for health services has grown and reduced access in the last 15 days between 2013 and 2019. These differences may have been exacerbated by the austerity measures implemented in the country.


RESUMO: Objetivo: Comparar a procura e a utilização dos serviços de saúde entre 2013 e 2019, e analisar as variáveis sociodemográficas e de saúde associadas em 2019. Métodos: Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013 e 2019. Foram estimados a prevalência e os intervalos de confiança de 95% (IC95%) referentes à procura e à utilização dos serviços de saúde. Em 2019, analisaram-se as diferenças dos indicadores segundo variáveis sociodemográficas e foram estimadas as razões de prevalência (RP) brutas e ajustadas por sexo e idade. Resultados: Ocorreu aumento de 22% na procura por atendimento de saúde nas duas últimas semanas anteriores à pesquisa, passando de 15,3% (IC95% 15,0-15,7) em 2013 para 18,6% (IC95% 18,3-19,0) em 2019. Houve redução da utilização, nas duas últimas semanas anteriores à pesquisa, de 97% (IC95% 96,6-97,4) em 2013 para 86,1% (IC95% 85,4-86,8) em 2019, o que foi observado para a maioria das Unidades da Federação. Em 2019, a procura de atendimento foi maior entre mulheres, idosos, pessoas com elevada escolaridade, indivíduos que apresentam plano de saúde e com autoavaliação ruim da saúde. Obtiveram maior acesso aos serviços de saúde nos 15 dias anteriores à pesquisa: homens, crianças ou adolescentes até 17 anos, pessoas com plano de saúde e com autoavaliação ruim da saúde. Conclusão: Cresceu a demanda por serviços de saúde e reduziu o acesso entre 2013 e 2019. Essas diferenças podem ter sido agravadas pelas medidas de austeridade implantadas no país.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Idoso , Acesso aos Serviços de Saúde , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos
10.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.2): E190006.SUPL.2, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1042229

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Analisar as prevalências de diabetes mellitus segundo diferentes critérios diagnósticos, na população adulta brasileira, segundo os resultados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde. Métodos: Análise dos dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde, coletados entre os anos de 2014 e 2015. Foram calculadas as prevalências de diabetes conforme diferentes critérios diagnósticos. Foram calculadas as prevalências de diabetes segundo o critério de hemoglobina glicosilada ≥ 6,5% ou em uso de medicamentos, empregando regressão de Poisson para o cálculo da razão de prevalência (RP) bruta e ajustada e intervalo de confiança de 95% (IC95%). Resultados: A prevalência de diabetes segundo diferentes critérios pode variar 6,6 a 9,4%; e a hiperglicemia intermediária, ou pré-diabetes, de 6,8 a 16,9%. Usando-se o critério laboratorial ou uso de medicamentos, a prevalência de diabetes foi de 8,4%. A RP ajustada para sexo, idade, escolaridade e região foi menor no sexo masculino (RP = 0,75; IC95% 0,63 - 0,89); aumentou com a idade: 30 a 34 anos (RP=2,32; IC95% 1,33 - 4,07), 40 a 59 anos (RP = 8,1; IC95% 4,86 - 13,46), 60 anos ou mais (RP = 12,6; IC95% 7,1 - 21,0); e a escolaridade elevada foi protetora (RP = 0,8; IC95% 0,6 - 0,9). Maior RP foi encontrada na Região Centro-Oeste (RP = 1,3; IC95% 1,04 - 1,7) e naqueles com sobrepeso (RP = 1,8; IC95% 1,4 - 2,1) e obesidade (RP = 3,3; IC95% 2,6 - 4,1). Conclusão: A prevalência de diabetes foi maior no sexo feminino, naqueles com idade maior que 30 anos, em população com baixa escolaridade, com excesso de peso e obesidade. Os critérios laboratoriais são mais fidedignos para o conhecimento da situação real do diabetes no país.


ABSTRACT: Objective: To analyze the prevalence of diabetes mellitus (DM) according to different diagnostic criteria, in the Brazilian adult population, according to laboratory results from the Brazilian National Health Survey. Methods: Analysis of laboratory data from the National Health Survey, collected between 2014 and 2015. The prevalence of diabetes was calculated according to different diagnostic criteria. The prevalence of diabetes was calculated according to the criterion of glycosylated hemoglobin ≥ 6.5% or using medication, using Poisson regression and calculating crude and adjusted PR and 95%CI. Results: The prevalence of diabetes according to different criteria varies from 6.6 to 9.4%. Intermediate or pre-diabetes hyperglycemia ranged from 6.8 to 16.9%. Considering laboratory criteria or medication use, the prevalence of DM was 8.4 (95%CI 7.65-9.11). The adjusted PR for gender, age, educational level and region was lower for males (PR 0.75; 95%CI 0.63 - 0.89), increased with age: 30 to 34 years (PR 2.32; 95% CI 1.33 - 4.07), 40 to 59 years PR 8.1; 95%CI 4.86 - 13.46), 60 years old or older (PR 12.6; 95%CI 7.1 - 21.0), and higher educational levels was protective (PR 0.8; 95%CI 0.6 - 0.9). Therewas a higher PR in the Central West Region (PR 1.3; 95%CI 1.04 - 1.7), in overweight people (PR 1.8; 95%CI 1.4 - 2.1), and in obese people (PR 3.3; 95%CI 2.6 - 4.1). Conclusion: The prevalence of diabetes was higher in females, people over 30 years of age, in populations with low educational levels, and people who were overweight and obese. The study advances in determining the diabetes situation in the country through laboratory criteria.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Hemoglobinas Glicadas/análise , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Sobrepeso/epidemiologia , Pessoa de Meia-Idade
11.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.2): E190010.SUPL.2, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1042228

RESUMO

RESUMO: Objetivo: O presente estudo avaliou a função renal da população adulta brasileira, segundo critérios laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Metodologia: Estudo descritivo realizado com os dados laboratoriais da PNS, coletados entre os anos de 2014 e 2015. Com base nos dados laboratoriais foram analisadas prevalências populacionais de creatinina sérica (CR) e estimativa da taxa de filtração glomerular (TFG), segundo variáveis sociodemográficas. Resultados: A amostra foi de 8.535 indivíduos com idade de 18 anos ou mais para o estudo da CR e de 7.457 indivíduos para o estudo de TFG. A prevalência TFG < 60 mL/min/1,73 m2 foi de 6,7% (IC95% 6,0 - 7,4), foi mais elevada em mulheres (8,2% IC95% 7,2 - 9,2) do que em homens (5,0% IC95% 4,2 - 6,0) p < 0,001 e em idosos ≥ 60 anos foi de 21,4%. Os valores de CR ≥ 1,3 mg/dL em homens foram 5,5% (IC95% 4,6 - 6,5) e em mulheres foram de CR ≥ 1,1 mg/dL, de 4,6% (IC95% 4,0- 5,4), sem diferença estatística significativa nos valores de CR entre sexo, p = 0,140. Conclusão: Resultados laboratoriais da PNS identificaram prevalências mais elevadas da doença renal crônica na população brasileira do que o estimado em estudos autorreferidos. ATFG < 60 mL/min/1,73 m2 é mais elevada em mulheres e atinge um quinto dos idosos. Esses exames podem ser úteis no propósito de identificar precocemente a doença e, dessa forma, prevenir a progressão da lesão renal e reduzir o risco de eventos cardiovasculares e de mortalidade.


ABSTRACT: Objective: To evaluate the renal function of the Brazilian adult population, according to laboratory criteria of the National Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde - PNS). Methodology: A descriptive study was carried out with laboratory data from the PNS, which was collected between the years 2014 and 2015. Population prevalence of the serum creatinine (CR) and estimated glomerular filtration rate (GFR) according to sociodemographic variables, were analyzed from the PNS laboratory data. Results: The sample consisted of 8,535 individuals aged 18 years old or older for the study of CR and 7,457 for the study of GFR. The GFR prevalence < 60 mL/min/1.73 m2 was 6.7% (95%CI 6.0 - 7.4), higher in women (8.2% 95%CI 7.2 - 9.2) than in men (5.0% 95%CI 4.2 - 6.0) p < 0.001, and in elderly > 60 years old it was 21.4%. For the values of CR ≥ 1.3 mg/dL in men were 5.5% (95%CI 4.6 - 6.5), and in women values of CR ≥ 1.1 mg/dL were 4.6% (95%CI 4.0 - 5.4), with no diference between the genders, p = 0.140. Conclusion: Results from the PNS laboratory identified a higher prevalence of chronic kidney disease in the Brazilian population than that estimated in self-reported studies, with higher GFR < 60 mL/min/1.73 m2 in women, and reaching one fifth of the elderly. These tests may be useful for the purpose of identifying the disease early on and thus preventing the progression of renal damage and reduce the risk of cardiovascular events and mortality.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Insuficiência Renal Crônica/fisiopatologia , Insuficiência Renal Crônica/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Creatinina/sangue , Taxa de Filtração Glomerular , Pessoa de Meia-Idade
12.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.2): E190005.SUPL.2, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1042220

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Analisar as prevalências dos níveis de colesterol total e frações alterados na população brasileira, segundo dados bioquímicos da Pesquisa Nacional de Saúde. Métodos: Estudo descritivo, utilizando dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde coletados entre os anos de 2014 e 2015. Foram analisados exames de colesterol total e frações e calculadas prevalências populacionais de valores alterados segundo variáveis sociodemográficas. Consideraram-se os seguintes pontos de corte: colesterol total ≥ 200mg/dL; lipoproteínas de baixa densidade (LDL) ≥ 130mg/dL e lipoproteínas de alta densidade (HDL) < 40mg/dL. Resultados: Aprevalência de colesterol total ≥ 200mg/dL na população foi de 32,7%, mais elevada em mulheres (35,1%). A prevalência de HDL alterado foi de 31,8%, sendo de 42,8% no sexo masculino e 22,0% no feminino. LDL≥ 130mg/dL foi observado em 18,6%, com prevalência mais elevada em mulheres (19,9%). População com idade de 45 anos ou mais e com baixa escolaridade apresentou maiores prevalências de colesterol com alterações. Conclusão: Valores de colesterol total e frações alterados foram frequentes na população brasileira, especialmente entre mulheres, idosos e pessoas de baixa escolaridade. Esses resultados poderão orientar as ações de controle e prevenção, como alimentação saudável, atividade física e tratamento, visando à prevenção de doenças coronarianas.


ABSTRACT: Objective: To analyze the prevalence of altered total cholesterol and fractions levels in the Brazilian population, according to biochemical data from the National Health Survey. Methods: A descriptive study, using data from the National Health Survey, collected between 2014 and 2015. Total cholesterol and fractions were analyzed and population prevalences of altered values according to socio-demographic variables were calculated. The cutoff points considered were: total cholesterol ≥ 200mg/dl; low-density lipoprotein LDL ≥ 130mg/dL and high-density lipoprotein HDL < 40mg/dL. Results: The prevalence of total cholesterol ≥200mg/dL in the population was 32.7%, and higher in women (35.1%). The prevalence of altered HDL was 31.8%, 22.0% in females and 42.8% in males. LDL ≥ 130mg/dL was found in 18.6% and was higher in women (19.9%). The population aged 45 years old and older and those with low levels of education presented a higher prevalence of altered cholesterol. Conclusion: Altered values of total cholesterol and fractions were frequent in the Brazilian population, especially among women, the elderly and people with low levels of education. These results may guide control and preventative actions such as healthy eating, physical activity and treatment, all of which aim to prevent coronary diseases.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Hipercolesterolemia/epidemiologia , HDL-Colesterol/sangue , LDL-Colesterol/sangue , Valores de Referência , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Epidemiológicos , Fatores Sexuais , Colesterol/sangue , Prevalência , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Hipercolesterolemia
13.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.2): E190009.SUPL.2, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1042230

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Estimar o consumo de sal na população brasileira pela excreção urinária de sódio. Métodos: A Pesquisa Nacional de Saúde (2013) teve como objetivo obter dados de saúde de adultos (≥ 18 anos) por meio de seleção aleatória de domicílios. Em cada domicílio foi selecionado um adulto para coleta de dados biológicos (antropometria, pressão arterial, sangue e urina). A urina foi enviada para um laboratório central, para medida da concentração de sódio (eletrodo sensível) e creatinina (método de Jaffé). A estimativa da excreção de sódio foi feita com a equação de Tanaka. Resultados: A dosagem urinária de sódio e de creatinina foi obtida em 8.083 indivíduos (58% mulheres). O consumo médio de sal foi estimado em 9,34 g/dia (intervalo de confiança de 95% - IC95% 9,27 - 9,41), sendo maior em homens (9,63 g/dia; IC95% 9,52 - 9,74) do que em mulheres (9,08 g/dia; IC95% 8,99 - 9,17). Não foram observadas diferenças importantes em relação à faixa etária, cor da pele nem escolaridade. O maior consumo foi detectado nas regiões Sudeste e Sul e o menor no Nordeste e Norte. Apenas 2,4% (IC95% 2,0 - 2,8) da amostra apresentou consumo inferior a 5 g/dia, e 58,2% (IC95% 56,7 - 59,6) dos participantes tiveram consumo estimado de 8 a 12 g/dia. Conclusão: O consumo médio de sal da população brasileira é, aproximadamente, o dobro da recomendação da Organização Mundial da Saúde (5g/dia). Tendo em vista a associação da alta ingestão de sal com hipertensão arterial e decréscimo da função renal, os dados apontam para a necessidade de adoção de políticas públicas abrangentes para redução desse consumo na população brasileira.


ABSTRACT: Objective: To estimate the salt intake in the Brazilian population according to their urinary sodium excretion. Methods: The National Health Survey (2013) aimed to gather data on the health of adults (≥ 18 years) through a random selection of households. In each household, one adult was selected to have their biological data collected (anthropometry, blood pressure, and blood and urine tests). The urine sample was sent to a central laboratory to determine sodium (ion-selective electrode) and creatinine (Jaffé method) concentrations. Sodium excretion was estimated with the Tanaka equation. Results: Urinary sodium and creatinine concentrations were measured in 8,083individuals (58% women). The mean salt intake was estimated at 9.34 g/day (95% confidence interval - 95%CI 9.27 - 9.41) and was higher in males (9.63 g/day; 95%CI 9.52 - 9.74) than in females (9.08 g/day; 95%CI 8.99 - 9.17). Wefound no significant differences regarding age group, ethnicity, or schooling. Salt intake was higher in the Southeast and South regions and lower in the Northeast and North. Only 2.4% (95%CI 2.0 - 2.8) of the sample consumed less than 5 g/day, and 58.2% (95%CI 56.7 - 59.6) of participants had an estimated intake of 8 to 12 g/day. Conclusion: The mean salt intake in the Brazilian population is approximately twice the recommended by the World Health Organization (5g/day).Given the association of high salt intake with hypertension and decreased renal function, these data indicate the need to adopt comprehensive public policies to reduce the consumption in the Brazilian population.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Dieta/estatística & dados numéricos , Valores de Referência , Fatores de Tempo , Inquéritos Nutricionais , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Pessoa de Meia-Idade
14.
Rev. bras. epidemiol ; 18(supl.2): 33-44, Out.-Dez. 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-776700

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Investigar os determinantes da autoavaliação de saúde (AAS) no Brasil e a influência dos comportamentos saudáveis. Métodos: Foram usados os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013. A AAS foi categorizada em muito boa/boa, regular, ruim/muito ruim. Foram testadas diferenças na distribuição da AAS segundo faixa de idade e sexo e foram usados modelos de regressão logística para investigar os efeitos de grau de escolaridade, raça/cor e presença de pelo menos uma doença crônica não transmissível (DCNT) sobre a AAS ruim/muito ruim. Adicionalmente, testou-se a influência dos comportamentos saudáveis, controlando-se os efeitos dos fatores sociodemográficos e presença de pelo menos uma DCNT. Resultados: Foram analisados 60.202 indivíduos, 66,1% avaliaram o seu estado de saúde como muito bom/bom, e 5,9%, como ruim/muito ruim; 47,1% referiram o diagnóstico de pelo menos uma DCNT; e apenas 9,3% disseram ter "estilo de vida saudável" (não usa produtos de tabaco, consome frutas e hortaliças e pratica atividade física no lazer). Entre os fatores sociodemográficos, idade, sexo, grau de escolaridade e raça mostraram associações significativas com a AAS, bem como a presença de pelo menos uma DCNT. Os efeitos de todos os comportamentos saudáveis foram significativos, mesmo após o controle dos demais determinantes. Conclusão: Embora a adoção dos comportamentos saudáveis no Brasil ainda seja insuficiente, a associação dos hábitos saudáveis com a percepção da saúde encontrada neste estudo é um indício de que a população brasileira já começa a relacionar os comportamentos saudáveis ao seu bem-estar e à avaliação melhor da saúde.


ABSTRACT: Objective: To investigate the determinants of self-rated health in Brazil and the influence of healthy lifestyles. Methods: We used data from the National Health Survey (PNS), 2013. The self-rated health was categorized as very good/good, fair, and poor/very poor. Differences in the distribution of self-rated health according to the age group and sex were tested. Logistic regression models were used to test the effects of educational level, race/skin color, and the presence of at least one noncommunicable chronic disease on poor/very poor health perception. In addition, the influence of healthy behaviors was tested controlling for the effects of sociodemographic factors and the presence of at least one chronic disease. Results: We analyzed 60,202 individuals; about 66.1% rated their health as very good/good and 5.9% as poor/very poor; about 47.1% reported the diagnosis of at least one noncommunicable chronic disease; and only 9.3% reported a "healthy lifestyle" (do not use tobacco products, consume fruits and vegetables properly, and do physical activity during leisure time). Among the sociodemographic factors, age, sex, educational level, and race were significantly associated with self-rated health and the presence of at least one chronic disease. The effects of all healthy behaviors were statistically significant even after controlling for the other determinants. Conclusion: Although the adoption of healthy lifestyles in Brazil is still insufficient, the association of healthy practices with self-perception of health found in this study is an indication that the Brazilian population is beginning to relate healthy behaviors to their well-being and better health evaluation.


Assuntos
Animais , Humanos , Masculino , Ratos , Bandagens , Materiais Biocompatíveis , Boratos , Cobre , Vidro , Neovascularização Fisiológica , Pele/lesões , Cicatrização , Ferimentos e Lesões/terapia , Modelos Animais de Doenças , Células Endoteliais da Veia Umbilical Humana , Ratos Sprague-Dawley
15.
Rev. bras. epidemiol ; 18(supl.2): 181-191, Out.-Dez. 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-776707

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Descrever o perfil dos adultos que referiram diagnóstico médico de doença renal crônica (DRC), segundo variáveis selecionadas. Métodos: Estudo transversal em que foram incluídos indivíduos entrevistados pela Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, estudo de base populacional e domiciliar realizado no Brasil, representativo da zona rural e urbana. Foram avaliados 60.202 indivíduos com idade ≥ 18 anos que referiram diagnóstico médico de insuficiência renal crônica ou doença renal. Foi realizada estatística descritiva, incluindo cálculos de prevalências e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%). Resultados: A prevalência de DRC foi de 1,4% (IC95% 1,3 - 1,6), semelhantes entre os sexos; masculino: 1,4% (IC95% 1,1 - 1,6) e feminino 1,5% ((IC95% 1,3 - 1,7). A região Sul apresentou a maior frequência desse indicador (2,1%; IC95% 1,6 - 2,7). A prevalência de tratamento dialítico dentre as pessoas com diagnóstico médico autorreferido de DRC foi de 7,4% (IC95% 4,4 - 10,3), sendo maior no sexo masculino (12,4%; IC95% 6,5 - 18,3) e não houve diferença entre as faixas etárias e os níveis de escolaridade. DRC foi referida por 8,9% (IC95% 3,5 - 14,3) dos pardos, sem diferença entre as raças/cor da pele. Conclusão: Esses resultados revelam os diversos aspectos da DRC no país. Observou-se que a distribuição foi desigual, onerando principalmente os de menor escolaridade, o que demanda maior investimento em programas de saúde para o enfrentamento dessa enfermidade. Dessa forma, esses dados permitem direcionar o planejamento de políticas públicas voltadas à prevenção dessa doença e à promoção da saúde.


ABSTRACT: Objective: To describe the profile of adults who reported medical diagnosis of chronic kidney disease (CKD), according to selected variables. Methods: In a cross-sectional study with individuals included in the National Health Survey of 2013, a household population-based study was conducted in rural and urban areas of Brazil. A total of 60,202 individuals aged ≥18 years who self-reported a medical diagnosis of chronic renal failure or kidney disease were evaluated. Descriptive statistics, including calculations of prevalence and 95% confidence intervals (95%CI), were calculated. Results: The prevalence of CKD was 1.4% (95%CI 1.3 - 1.6). It was similar between sexes: male, 1.4% (95%CI 1.1 - 1.6); and female, 1.5% ((95%CI 1.3 - 1.7). southern Brazil showed the highest frequency of this indicator (2.1%; 95%CI 1.6 - 2.7). The prevalence of dialysis among people with medical diagnosis of end stage renal disease was 7.4% (95%CI 4.4 - 10.3), being greater in males (12.4%; 95%CI 6.5 - 18.3). There was no difference between the age groups and schooling levels. CKD was referenced by 8.9% (95%CI 3.5 - 14.3) of the individuals with brown skin, with no difference among races/skin color. Conclusion: These results reveal various aspects of CKD in Brazil. The distribution of CKD was unequal, burdening especially individuals with poor education, demanding greater investments in health programs for the confrontation of CKD. Thus, these data allow the planning of public policies aimed at the prevention of this disease and health promotion.


Assuntos
Humanos , Materiais Biocompatíveis , Músculo Esquelético/citologia , Engenharia Tecidual , Músculo Esquelético/fisiopatologia , Tecidos Suporte
16.
Epidemiol. serv. saúde ; 24(2): 217-226, Apr-Jun/2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-751920

RESUMO

OBJETIVO: Descrever os estilos de vida da população brasileira quanto à alimentação, atividade física, consumo de álcool e tabagismo. MÉTODOS: estudo descritivo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013, que coletou informações em 64.348 domicílios; foram calculadas prevalências e intervalos de confiança de 95 por cento (IC95 por cento) na população ≥18 anos de idade. RESULTADOS: a prevalência do consumo de frutas e hortaliças foi de 37,3 por cento (IC95 por cento: 36,4 por cento- 38,1 por cento), do consumo excessivo de gorduras, 37,2 por cento (IC95 por cento: 36,4 por cento- 38,0 por cento), de refrigerantes, 23,4 por cento (IC95 por cento: 22,7 por cento- 24,1 por cento) e de feijão, 71,9 por cento (IC95 por cento: 71,2 por cento- 72,6 por cento); a prática de atividade física no tempo livre foi observada em 22,5 por cento dos adultos (IC95 por cento: 21,8 por cento- 23,1 por cento); a prevalência de tabagismo foi 14,5 por cento (IC95 por cento: 14,0 por cento- 15,0 por cento) e o consumo abusivo de álcool, 13,7 por cento (IC95 por cento: 13,1 por cento- 14,2 por cento). CONCLUSÃO: verificou-se elevadas prevalências de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis em adultos.


OBJETIVO: Describir los estilos de vida de la población brasileña con relación a alimentación, actividad física, tabaco y alcohol de acuerdo a las estimaciones de la Encuesta Nacional de Salud 2013. MÉTODOS: estudio descriptivo con datos de 64.348 hogares; se calcularon prevalencias e intervalos de confianza del 95 por cento para los indicadores de estilos de vida. RESULTADOS: el consumo de frutas y verduras fue del 37,3 por ciento (IC95 por ciento: 36,4 por ciento- 38,1 por ciento); el consumo excesivo de grasas fue del 37,2 por ciento (IC95 por ciento: 36,4 por ciento- 38,0 por ciento), un 23,4 por ciento (IC95 por ciento: 22,7 por ciento- 24,1 por ciento) de refrescos y un 71,9 por ciento de porotos (IC95 por ciento: 71,2 por ciento- 72,6 por ciento); se observó la práctica de actividad física durante el tiempo libre en 22,5 por ciento (IC95 por ciento: 21,8 por ciento- 23,1 por ciento) de los adultos; prevalencia de tabaquismo de 14,5 por ciento (IC95 por ciento: 14,0 por ciento- 15,0 por ciento) y consumo abusivo de alcohol, de 13,7 por ciento (IC95 por ciento: 13,1 por ciento- 14,2 por ciento). CONCLUSIÓN: se comprueba alta prevalencia de factores de riesgo de enfermedades crónicas en adultos.


OBJECTIVE: To describe lifestyles of the Brazilian population with regard to nutrition, physical activity, alcohol consumption and tobacco smoking. METHODS: this was a descriptive study using National Health Survey (2013) data collected from 64.348 households. Lifestyle Indicators prevalences and 95% confidence intervals were calculated for people aged 18 years or older. RESULTS: prevalences were as follows: Fruits and vegetables 37.3° per cent (95 per cent CI: 36.4 per cent-38.1 per cent); excessivefat consumption 37.2 per cent (95 per cent CI: 36.4 per cent-38.0 per cent), soft drinks 23.4 per cent (95 per cent CI: 22.7 per cent-24.1 per cent); beans 71.9 per cent (95 per cent CI: 71.2 per cent -72.6 per cent); practicing physical activity during leisure time was observed in 22.5 per cent of adults (95 per cent CI: 21.8 per cent-23.1 per cent); smoking 14.5 per cent (95 per cent CI: 14.0 per cent -15.0 per cent); alcohol abuse 13.7 per cent (95 per cent CI: 13.1 per cent-14.2 per cent). CONCLUSION: high prevalences of risk factors for non-communicable chronic diseases in adults were found.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto Jovem , Pessoa de Meia-Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , Doença Crônica/epidemiologia , Dieta , Estilo de Vida , Fatores de Risco , Epidemiologia Descritiva , Inquéritos Epidemiológicos/métodos
17.
Epidemiol. serv. saúde ; 24(2): 257-265, Apr-Jun/2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-751921

RESUMO

OBJETIVO: Descrever o consumo de alimentos não saudáveis relacionados ao risco aumentado para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) segundo características regionais e sociodemográficas entre adultos brasileiros. MÉTODOS: estudo descritivo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013, representativos da população ≥18 anos de idade; calculou-se, para o conjunto da população e segundo sexo, idade e nível de instrução, as prevalências e intervalos de confiança de 95 por cento (IC95 por cento) do consumo de alimentos não saudáveis pesquisados. RESULTADOS: entre os 60.202 entrevistados, a prevalência de consumo de carne com excesso de gordura foi de 37,2 por cento (IC95 por cento:36,4-38,0), de leite integral, 60,6 por cento (IC95 por cento:59,8-61,4), de consumo regular de refrigerantes, 23,4 por cento (IC95 por cento:22,7-24,1), e de consumo regular de doces, 21,7 por cento (IC95 por cento:21,0-22,3); esses fatores foram mais frequentes em homens, jovens e pessoas com menor nível de instrução. CONCLUSÃO: a população brasileira apresentou alta prevalência de consumo de alimentos não saudáveis considerados fatores de risco para DCNT.


OBJETIVO: Describir consumo de alimentos poco saludables considerados factores de riesgo de enfermedades crónicas no transmisibles (ENT), según características regionales y sociodemográficas entre adultos brasileños. MÉTODOS: estudio descriptivo con datos de la Encuesta Nacional de Salud 2013, representativos de la población de ≥18 años; se calculó para toda la población, según sexo, edad e instrucción, las frecuencias de consumo de carne con exceso de grasa y leche entera, el consumo regular de gaseosas y de alimentos dulces. RESULTADOS: entre los 64.348 encuestados, la frecuencia de consumo de carne con exceso de grasa fue del 37,2 por ciento (IC95 por ciento: 36,4 por ciento-38,0 por ciento), de leche entera, 60,6 por ciento (IC95 por ciento: 59,8 por ciento-61,4), el consumo regular de gaseosas, 23,4 por ciento (IC95 por ciento: 22,7 por ciento-24,1 por ciento), y de dulces, 21,7 por ciento (IC95 por ciento: 21,0 por ciento-22,3 por ciento); estos factores fueron más comunes entre hombres, personas jóvenes y personas con menor nivel educacional. CONCLUSIÓN: la población brasileña presenta elevada ingesta de alimentos poco saludables considerados factores de riesgo para ENT.


OBJECTIVE: To describe the consumption of unhealthy foods considered risk factors for chronic non-communicable diseases (NCDs) according to regional and sociodemographic characteristics of Brazilian adults. METHODS: cross-sectional survey representative of the Brazilian population aged ≥18 years using 2013 National Health Survey data; consumption frequencies were calculated by sex, age and education level; consumption indicators were meat with excess fat, whole milk, soft drinks and sweets. RESULTS: among the 60,202 respondents, frequency of consumption of meat with excess fat was 37.2 per cent (95 per cent CI: 36.4-38.0), whole milk, 60.6 per cent (95 per cent CI: 59.8-61.4), regular consumption of soft drinks, 23.4 per cent (95 per cent CI: 22.7 per cent-24.1), and regular consumption of candy and desserts, 21.7 per cent (95 per cent CI: 21.0-22.3); these factors were more common among men, young individuals and those with less schooling. CONCLUSION: Consumption of dietary risk factors for NCDs is high in the Brazilian population.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto Jovem , Pessoa de Meia-Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , Comportamento Alimentar/classificação , Doença Crônica/epidemiologia , Ingestão de Alimentos , Estilo de Vida , Epidemiologia Descritiva , Inquéritos Epidemiológicos/métodos
18.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 16(9): 3697-3705, set. 2011. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-600737

RESUMO

Inquéritos populacionais estão no centro das atividades relevantes para a saúde pública. Atualmente tem-se interesse em compreender aspectos comportamentais influentes na mudança do quadro de saúde individual e coletiva, entre eles a atividade física. O objetivo do presente estudo é apresentar os resultados de prática de atividade física (AF) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) em 2008, conforme distribuição regional e características sociodemográficas. O convênio firmado entre o IBGE e o Ministério da Saúde foi responsável pelo levantamento suplementar de saúde. O tamanho de amostra foi de 292.553 pessoas. A prevalência de AF nos níveis recomendados no lazer foi de 10,5 por cento, o mesmo percentual de indivíduos relatando deslocamento ativo para o trabalho. Homens e indivíduos mais jovens foram mais ativos e houve relação direta entre escolaridade e AF no lazer e inversa entre escolaridade e atividade física no deslocamento. Um em cada cinco brasileiros não pratica qualquer AF, e um em cada três assistem, em média, 3h ou mais de televisão por dia. Estes dados visam apoiar as políticas públicas no desenho de estratégias que promovam ações sustentadas de promoção da saúde, especialmente de AF, visando o alcance de resultados que influenciem positivamente na qualidade de vida da população.


Population surveys are a key component of the relevant activities for public health. There is growing interest in identifying behavioral aspects which influence individual and collective health, such as physical activity (PA). The aim of this study is to present PA data from the 2008 Brazilian National Household Survey (PNAD) according to regional distribution and the socio-demographic characteristics. A partnership between the Brazilian Institute of Geography and Statistics and the Ministry of Health was responsible for preparing the health supplement of the questionnaire. The sample size was 292,553 individuals. The proportion of subjects practicing PA at the recommended levels in leisure time was 10.5 percent, exactly the same proportion of subjects reporting active transportation to and from work. Males and younger adults were more active; schooling was directly related to leisure-time PA and inversely associated with transport-related physical activity. One fifth of the Brazilians did not report any physical activity at all and 35.7 percent watch TV for 3 hours or more, on average, per day. These data may help design public policies aimed at promoting health, in particular through PA, which may positively influence on the quality of life of the Brazilian population.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Atividade Motora , Comportamento Sedentário , Brasil , Inquéritos Epidemiológicos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA